Tomara.
(Ana Jácomo)
Nunca é tarde demais, ou cedo demais, para ser quem você quer ser. Não há limite de tempo. Começe quando quiser. Mude, ou continue sendo a mesma pessoa. Não há regras para isso. Você pode tirar o máximo proveito ou o mínimo. Espero que tire o máximo. Espero que veja coisas surpreendentes. Espero que sinta coisas que nunca sentiu antes. Espero que conheça pessoas com ponto de vista diferente. Espero que tenha uma vida da qual se orgulhe. E se não se orgulhar dela, espero que encontre forças para começar tudo de novo.
(O Curioso caso de Benjamin Button)
Ele senta perto de mim e segura minha mão. Não sei ao certo se pra mostrar carinho, abrigo, atenção ou companhia. Mas ele é assim: sempre perto, sempre ao lado. Ele se manifesta em todos os sentidos, em todos os momentos importantes, em todas as escolhas importantes e óbvias. Mostra aquilo que eu demoro pra perceber, por ser distraída demais, esquecida demais, teimosa demais.
Acorda com um sorriso de dá inveja. Toca meus cabelos e susurra ao meu ouvido. Entra embaixo do meu lençol e se embola comigo por mais 10 minutos. Beija como se o mundo fosse acabar no proximo segundo.
Liga ao meio-dia e diz que esta pensando em mim, o que me faz pensar o resto do dia nele. Conheçe cada marca do meu corpo, e da minha alma, cada medo, cada sonho, cada sorriso, cada sobrancelha levantada, cada biquinho da minha boca. Rouba flor no jardim do vizinho, e me entrega como se fosse segredo, pecado, redenção. Tira meu sono de todas as maneiras que um homem pode tirar o sono, a roupa e o coração de uma mulher. E tem o melhor cheiro do mundo... Cheiro de abrigo, de saudade, de conforto, de metade que faltava.
E quando agente se ama, ele me deixa ser quem eu quiser inventar, e faz do nosso quarto o melhor lugar do planeta pra se morar, transforma a janela em varanda (com vista pro mar), deixa o mundo inteiro trancado do outro lado da porta.
Descansa em meu peito, beija meu pescoço e pergunta se me faz feliz. E eu agradeço a Deus e ao anjo mal intencionado que colocaram o céu e o inferno se alternando em seus lábios. Como é bom o bem que ele me faz.
Ele fala sobre tudo que agrada agente, escuta minhas novidades atrasadas, percebe quando preciso de silêncio dentro de mim e entende cada gruto de revolta que deixo escapar. Agente segue assim: par na valsa da vida... porque agente não se encaixa no mundo, só na gente mesmo. Ele é namorado, amigo, amante, apaixonado. Aquela fôrma que Deus usou só uma vez e jogou no mato. Ele é a certeza de um dia recompensado. Ele é a recompensa.
(Débora Simões Colares)